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domingo, 27 de janeiro de 2013
TRAGEDIA EM SANTA MARIA - RS
Incêndio matou 233 pessoas na madrugada deste domingo, em Santa Maria.
Incêndio matou 233 pessoas na madrugada deste domingo, em Santa Maria.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Lugar Marcado: Cotas para mulheres nos conselhos de administração. Precisa?
Um projeto de lei propõe um sistema de cotas para participação feminina nos conselhos administrativos
A economista e advogada Ana Novaes prestava
muita atenção na nova peça publicitária que uma agência apresentava para
uma empresa. Quando teve a palavra, ela protestou: “E onde está a
diversidade multicultural? Não existem só mulheres brancas, bonitas e
louras no Brasil”.
Em outra ocasião e em outra companhia, a discussão era sobre a criação de um comitê de ética. De novo, não titubeou: “Suponham que uma funcionária seja assediada. Esse comitê não deveria ter pelo menos uma mulher?”. A propaganda não foi ao ar e a segunda companhia acatou o conselho de Ana para formar um grupo de ética mais diversificado.
Mulheres ganham espaço
Impossível dizer se as duas histórias teriam outro destino caso não houvesse a presença dessa experiente executiva nos conselhos de administração (CAs). Mas havia e ela fez diferença. No Brasil, como no resto do mundo, a diversidade de gênero dos CAs é um tema tabu. Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) indica que as mulheres ocupam 7,7% das posições na alta administração das companhias brasileiras abertas. Em 2011, 165 mulheres ocupavam 204 posições nos CAs de 147 empresas.
No ano anterior, havia 162 mulheres (7,1%) em 216 posições de 151 organizações. Seis em cada dez empresas listadas na bolsa não incluíam nenhuma mulher em seu conselho. O país fica numa posição intermediária entre 25 nações, à frente de Itália, Portugal, Índia e Japão, e atrás de Noruega, Estados Unidos, França e China, segundo dados da Women on Boards 2011.
Um projeto de lei em discussão no Senado, de autoria da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), pretende reverter esse quadro com a criação de um sistema de cotas para mulheres nos CAs. É um assunto controverso, que divide opiniões. A ideia é que as empresas atinjam o patamar de 40% de mulheres nos conselhos, o mesmo índice que a Noruega adota desde 2004. A lei brasileira, se aprovada, adotará um escalonamento até chegar à cota máxima em 2022.
A participação das mulheres deve atingir 10% em 2016, 20% em 2018 e 30% em 2020. “Ter percentual mínimo em lei é uma forma de garantir também maior rapidez na redução de desigualdades há muito tempo consolidadas”, diz a senadora. “Medidas que promovam mudanças podem gerar inicialmente alguma resistência, mas depois passam a ser absorvidas com naturalidade.”
Sucesso para todos os gêneros
É óbvio que Ana Novaes não faz parte de três CAs por ser uma feminista. Ela ocupa o assento por ser uma profissional com uma carreira que causa inveja a qualquer marmanjo de barba. Já foi diretora de investimentos da Pictet Modal Asset Management, analista de investimentos do setor de telecomunicações pelo Banco Garantia, economista do Banco Mundial e hoje é sócia da Oitis Consultoria.
O primeiro convite para se tornar conselheira de uma empresa foi feito pela CCR. Quando chegou para a sua primeira reunião, ela era a única mulher, mas se sentiu em casa — Ana cresceu rodeada por três irmãos homens. Era o ano de 2002 e os temas em pauta nada tinham a ver com questões de machismo ou feminismo. O dólar estava disparando e Ana, especialista no assunto, tinha opiniões sólidas a dar sobre hedge cambial. “A discussão sobre cotas para mulheres nos conselhos deveria ser precedida por outra questão: por que estamos em menor número que os homens nos cargos executivos das organizações?”
Ela também faz parte dos CAs da CPFL e da Metalfrio, além de ter uma passagem pelo conselho da Datasul. O CA é a instância encarregada de elaborar estratégias para a empresa. Enquanto a diretoria executiva pensa no dia a dia do negócio, o conselho pensa no amanhã. É um trabalho bem remunerado: um conselheiro ganha em torno de 120 000 reais por ano, segundo o IBGC.
Numa companhia com um conselho independente, isto é, delegada a profissionais qualificados e sem vínculo direto com os executivos da organização, os assentos são preenchidos por conselheiros com sólida formação acadêmica, visão geral de administração, conhecimento de finanças, contabilidade e mercado, experiência em estratégia de negócios e capacidade de identificar e controlar riscos. É esse grupo fechado que elege e pode demitir presidentes e diretores executivos.
Indagação: se os atuais conselhos são formados predominantemente por homens, qual a chance de uma mulher ocupar o cargo máximo de uma empresa? A professora do Insper Regina Madalozzo fez um estudo empírico e chegou à conclusão de que as atuais composições dos CAs reduzem em 12% a chance de uma mulher virar presidente de uma companhia aberta. “É parte da lógica de que julgo melhor o que é parecido comigo. Por se tratar de um ambiente masculino, isso dificulta a subida de uma mulher”, explica. Regina afirma que existe um teto de vidro, uma barreira invisível que impede a progressão das profissionais do sexo feminino. A pesquisadora não defende as cotas, mas admite que podem, durante certo período, obrigar os conselheiros a ver o diferente, e isso acelerará o tempo em que elas vão conquistar o poder nas organizações.
Marise Barroso, que acaba de se tornar presidente da operação brasileira da Masisa, do ramo de construção civil, preocupa-se com a questão do pipeline de mulheres. Ela entende que ainda não há mulheres qualificadas em número suficiente para suprir a demanda no caso da instituição de cotas para o setor. Ex-diretora de marketing, ela nunca ocupou um CA, tampouco dirigiu sua carreira para se tornar uma CEO. Mas em 2009 ela virou presidente da Amanco, também da área de construção civil, e deixou um legado invejável. Preocupada com a questão da diversidade de gênero e igualdade de direitos, Marise deixou a diretoria executiva com metade dos cargos ocupada por mulheres, 35% dos de gerência e 21% do conjunto total de funcionários, o que incluía as funções de mecânico, eletricista e operador de máquinas. Promoções, seleção e aumento de salário deveriam atender à regra da isonomia. Os headhunters foram orientados a oferecer sempre dois homens e duas mulheres com boas qualificações para cada cargo-chave.
Salários
Acredita-se que, com mais executivas na alta administração, distorções como salários diferentes para homens e mulheres em funções idênticas diminuam gradativamente. O Congresso discute uma proposta de Lei Complementar que impõe multa a empresas que pagarem salário maior ao homem, mas o setor empresarial já faz duras críticas à adoção da medida no Brasil — que ainda depende da sanção da presidente Dilma Rousseff.
Hoje, 84% das companhias brasileiras não monitoram diferenças salariais em função de gênero, segundo estudo apresentado no World Economic Forum 2010. “A sustentabilidade de uma empresa passa pelo equilíbrio. O homem é mais pragmático e treinado para executar tarefas, enquanto a mulher vê o médio e longo prazo e procura as raízes do problema”, diz Marise. Ela atribui também a essa incansável busca pela diversidade o aumento de 13% para 33% na participação de mercado da Amanco durante sua gestão.
Para a superintendente do IBGE, Heloísa Bedicks, também conselheira da Mapfre Seguros, o modo de pensar e agir de homens e mulheres é reconhecidamente diferente, e que há sinergia quando se forma um CA mais diversificado. Mas a cota cria uma situação indesejável, que é pôr em dúvida a qualidade da profissional. “Sou mulher, defendo a causa, mas fala mais alto o brio da competência”, afirma.
Deborah Wright é membro da Women Corporate Directores e ocupa há quatro anos o CA da Renner em substituição à consultora de moda Gloria Kalil. Mas ela não foi convidada para o cargo por seus conhecimentos nessa área. Com uma sólida carreira, incluindo a presidência de algumas empresas e a vice-presidência corporativa da Editora Abril, a administradora acredita que o estilo feminino de gestão é uma questão nova e só há pouco começou a ser valorizada. Ela lembra que as mulheres que estão hoje nos CAs começaram a atuar nos anos 1970, quando o modelo de business e de gestão era outro. “Minha geração também tinha de apresentar as competências masculinas, como ambição, objetividade e assertividade, e demonstrar que também desempenharia bem nesse gráfico”, afirma. Em dezembro, Flavia Buarque de Almeida foi convidada para fazer parte do conselho da Renner, que entra para o clube seleto de organizações que têm mais de uma mulher na função.
A líder da Hays Executive no Brasil, Cynthia Rejowski, afirma que tem aumentado o número de companhias que procuram indicações de profissionais do sexo feminino para cargos da alta administração. E esses pedidos têm chegado à empresa de recrutamento de executivos para segmentos em que há um grande predomínio de homens no comando. Segundo Cynthia, ainda vai levar uma geração para que a situação comece a ficar mais equânime na composição dos CAs.
fonte:http://vocesa.abril.com.br/mulheres/
Em outra ocasião e em outra companhia, a discussão era sobre a criação de um comitê de ética. De novo, não titubeou: “Suponham que uma funcionária seja assediada. Esse comitê não deveria ter pelo menos uma mulher?”. A propaganda não foi ao ar e a segunda companhia acatou o conselho de Ana para formar um grupo de ética mais diversificado.
Mulheres ganham espaço
Impossível dizer se as duas histórias teriam outro destino caso não houvesse a presença dessa experiente executiva nos conselhos de administração (CAs). Mas havia e ela fez diferença. No Brasil, como no resto do mundo, a diversidade de gênero dos CAs é um tema tabu. Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) indica que as mulheres ocupam 7,7% das posições na alta administração das companhias brasileiras abertas. Em 2011, 165 mulheres ocupavam 204 posições nos CAs de 147 empresas.
No ano anterior, havia 162 mulheres (7,1%) em 216 posições de 151 organizações. Seis em cada dez empresas listadas na bolsa não incluíam nenhuma mulher em seu conselho. O país fica numa posição intermediária entre 25 nações, à frente de Itália, Portugal, Índia e Japão, e atrás de Noruega, Estados Unidos, França e China, segundo dados da Women on Boards 2011.
Um projeto de lei em discussão no Senado, de autoria da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), pretende reverter esse quadro com a criação de um sistema de cotas para mulheres nos CAs. É um assunto controverso, que divide opiniões. A ideia é que as empresas atinjam o patamar de 40% de mulheres nos conselhos, o mesmo índice que a Noruega adota desde 2004. A lei brasileira, se aprovada, adotará um escalonamento até chegar à cota máxima em 2022.
A participação das mulheres deve atingir 10% em 2016, 20% em 2018 e 30% em 2020. “Ter percentual mínimo em lei é uma forma de garantir também maior rapidez na redução de desigualdades há muito tempo consolidadas”, diz a senadora. “Medidas que promovam mudanças podem gerar inicialmente alguma resistência, mas depois passam a ser absorvidas com naturalidade.”
Sucesso para todos os gêneros
É óbvio que Ana Novaes não faz parte de três CAs por ser uma feminista. Ela ocupa o assento por ser uma profissional com uma carreira que causa inveja a qualquer marmanjo de barba. Já foi diretora de investimentos da Pictet Modal Asset Management, analista de investimentos do setor de telecomunicações pelo Banco Garantia, economista do Banco Mundial e hoje é sócia da Oitis Consultoria.
O primeiro convite para se tornar conselheira de uma empresa foi feito pela CCR. Quando chegou para a sua primeira reunião, ela era a única mulher, mas se sentiu em casa — Ana cresceu rodeada por três irmãos homens. Era o ano de 2002 e os temas em pauta nada tinham a ver com questões de machismo ou feminismo. O dólar estava disparando e Ana, especialista no assunto, tinha opiniões sólidas a dar sobre hedge cambial. “A discussão sobre cotas para mulheres nos conselhos deveria ser precedida por outra questão: por que estamos em menor número que os homens nos cargos executivos das organizações?”
Ela também faz parte dos CAs da CPFL e da Metalfrio, além de ter uma passagem pelo conselho da Datasul. O CA é a instância encarregada de elaborar estratégias para a empresa. Enquanto a diretoria executiva pensa no dia a dia do negócio, o conselho pensa no amanhã. É um trabalho bem remunerado: um conselheiro ganha em torno de 120 000 reais por ano, segundo o IBGC.
Numa companhia com um conselho independente, isto é, delegada a profissionais qualificados e sem vínculo direto com os executivos da organização, os assentos são preenchidos por conselheiros com sólida formação acadêmica, visão geral de administração, conhecimento de finanças, contabilidade e mercado, experiência em estratégia de negócios e capacidade de identificar e controlar riscos. É esse grupo fechado que elege e pode demitir presidentes e diretores executivos.
Indagação: se os atuais conselhos são formados predominantemente por homens, qual a chance de uma mulher ocupar o cargo máximo de uma empresa? A professora do Insper Regina Madalozzo fez um estudo empírico e chegou à conclusão de que as atuais composições dos CAs reduzem em 12% a chance de uma mulher virar presidente de uma companhia aberta. “É parte da lógica de que julgo melhor o que é parecido comigo. Por se tratar de um ambiente masculino, isso dificulta a subida de uma mulher”, explica. Regina afirma que existe um teto de vidro, uma barreira invisível que impede a progressão das profissionais do sexo feminino. A pesquisadora não defende as cotas, mas admite que podem, durante certo período, obrigar os conselheiros a ver o diferente, e isso acelerará o tempo em que elas vão conquistar o poder nas organizações.
Marise Barroso, que acaba de se tornar presidente da operação brasileira da Masisa, do ramo de construção civil, preocupa-se com a questão do pipeline de mulheres. Ela entende que ainda não há mulheres qualificadas em número suficiente para suprir a demanda no caso da instituição de cotas para o setor. Ex-diretora de marketing, ela nunca ocupou um CA, tampouco dirigiu sua carreira para se tornar uma CEO. Mas em 2009 ela virou presidente da Amanco, também da área de construção civil, e deixou um legado invejável. Preocupada com a questão da diversidade de gênero e igualdade de direitos, Marise deixou a diretoria executiva com metade dos cargos ocupada por mulheres, 35% dos de gerência e 21% do conjunto total de funcionários, o que incluía as funções de mecânico, eletricista e operador de máquinas. Promoções, seleção e aumento de salário deveriam atender à regra da isonomia. Os headhunters foram orientados a oferecer sempre dois homens e duas mulheres com boas qualificações para cada cargo-chave.
Salários
Acredita-se que, com mais executivas na alta administração, distorções como salários diferentes para homens e mulheres em funções idênticas diminuam gradativamente. O Congresso discute uma proposta de Lei Complementar que impõe multa a empresas que pagarem salário maior ao homem, mas o setor empresarial já faz duras críticas à adoção da medida no Brasil — que ainda depende da sanção da presidente Dilma Rousseff.
Hoje, 84% das companhias brasileiras não monitoram diferenças salariais em função de gênero, segundo estudo apresentado no World Economic Forum 2010. “A sustentabilidade de uma empresa passa pelo equilíbrio. O homem é mais pragmático e treinado para executar tarefas, enquanto a mulher vê o médio e longo prazo e procura as raízes do problema”, diz Marise. Ela atribui também a essa incansável busca pela diversidade o aumento de 13% para 33% na participação de mercado da Amanco durante sua gestão.
Para a superintendente do IBGE, Heloísa Bedicks, também conselheira da Mapfre Seguros, o modo de pensar e agir de homens e mulheres é reconhecidamente diferente, e que há sinergia quando se forma um CA mais diversificado. Mas a cota cria uma situação indesejável, que é pôr em dúvida a qualidade da profissional. “Sou mulher, defendo a causa, mas fala mais alto o brio da competência”, afirma.
Deborah Wright é membro da Women Corporate Directores e ocupa há quatro anos o CA da Renner em substituição à consultora de moda Gloria Kalil. Mas ela não foi convidada para o cargo por seus conhecimentos nessa área. Com uma sólida carreira, incluindo a presidência de algumas empresas e a vice-presidência corporativa da Editora Abril, a administradora acredita que o estilo feminino de gestão é uma questão nova e só há pouco começou a ser valorizada. Ela lembra que as mulheres que estão hoje nos CAs começaram a atuar nos anos 1970, quando o modelo de business e de gestão era outro. “Minha geração também tinha de apresentar as competências masculinas, como ambição, objetividade e assertividade, e demonstrar que também desempenharia bem nesse gráfico”, afirma. Em dezembro, Flavia Buarque de Almeida foi convidada para fazer parte do conselho da Renner, que entra para o clube seleto de organizações que têm mais de uma mulher na função.
A líder da Hays Executive no Brasil, Cynthia Rejowski, afirma que tem aumentado o número de companhias que procuram indicações de profissionais do sexo feminino para cargos da alta administração. E esses pedidos têm chegado à empresa de recrutamento de executivos para segmentos em que há um grande predomínio de homens no comando. Segundo Cynthia, ainda vai levar uma geração para que a situação comece a ficar mais equânime na composição dos CAs.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Artesanato - boas ideias, ótimos negócios
Um ótima inspiração ,pra quem quer aquele impuraozinho na carreira,ou ate mesmo dicas pra decolor como artesão.
Autora: Denise Meneghello
Autora: Denise Meneghello
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
O Brasileiro e a Internet
Uma
pesquisa desenvolvida pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil)
em parceria com a comScore estudou o comportamento dos brasileiros
diante da internet e explica de que modo 80 milhões de brasileiros fazem
isso. O estudo visa compreender a audiência online no Brasil, tanto em
termos de seu envolvimento com a Internet e os diversos tipos de
tecnologia quanto das percepções e atitudes em relação à publicidade
digital.
Mais de 40% dos entrevistados passam,
pelo menos, duas horas por dia navegando na internet por vários
dispositivos, enquanto apenas 25% usam o mesmo tempo assistindo TV. A
internet também é a atividade preferida por todas as faixas etárias, de
renda, gênero e região quando se tem pouco tempo livre, somando 62%.
Além de ser considerado o meio mais importante para 82% dos
entrevistados (85% mulheres e 79% homens).
A pesquisa entrevistou, via e-mail, 2.075
pessoas usuárias de internet, na faixa etária entre 15 e 55 anos, sendo
51% homens e 49% mulheres. Os dados foram ponderados proporcionalmente
às taxas nacionais online para faixa etária, gênero e região de
residência de forma que os resultados sejam representativos da população
online (55% Sudeste; 19% Sul; 13% Nordeste; 8% Centro Oeste; 5% Norte).
Em casa, a internet é sempre a mídia mais
acessada, sendo 89% no período da manhã, 78% à noite e 73% em outros
momentos do dia. Da mesma forma, a web é a mídia mais utilizada em todos
os demais lugares e situações de um dia típico: 60% trabalho; 52% na
casa de amigos ou familiares; 44% escola; 44% restaurantes e cafés; 43%
reunião com amigos; 34% shoppings.
Com relação aos tipos de canais que a
internet é acessada, o desktop lidera com 77%, seguido pelo notebook ou
laptop (59%), smartphone (40%), tablets (16%), iPad (15%), console de
videogame (12%), iPod (10%) e outros dispositivos (2%).
A maior parte (62%) da audiência
brasileira online acessa a internet via dois ou mais canais. Destaca-se a
faixa etária de jovens adultos (entre 25 e 34 anos) sendo que 23%
acessam por quatro ou mais canais. Além disso, 61% dos brasileiros usam
frequentemente o computador enquanto veem TV, sendo que as mulheres são
mais propensas que os homens neste uso paralelo (32%). Dentre os que
usam os dois tipos de mídia simultaneamente, 92% prestam igual ou mais
atenção na internet. Em geral, a audiência online no Brasil é
consideravelmente aberta e receptiva à publicidade digital,
considerando-a como a mais criativa (49%), rica em conteúdo (48%),
evidente (40%), crível (37%) e menos incômoda (36%).
A maioria dos entrevistados concorda que
usa a internet para pesquisar produtos que desejam comprar offline (65%)
e que os anúncios online os têm motivado a comprar produtos (57%) ou
visitar lojas anunciadas (56%). Já 60% disseram ser motivados por
anúncios online a buscar mais informações sobre os produtos oferecidos,
além de considerar a internet como o meio mais conveniente de fazer
compras.
Fonte:http://www.mudedeemprego.com.br/#
sábado, 5 de janeiro de 2013
Pratique a gentileza Bom-dia, por favor e obrigado são o tripé para um ambiente saudável e cordial
No fim do século 19, uma mulher se faz passar por homem para conseguir trabalho em um hotel. Outra, também para sobreviver num mundo dominado por eles, incorpora as roupas, a postura e a profissão do falecido marido, tornando-se um pintor de paredes. Disfarçam-se sob o vestir e também sob o agir, estereotipada mente masculinos.
Na primeira década do século 21, o número de mulheres em cargos executivos das 500 maiores empresas do país duplicou. No guarda-roupa de muitas delas, vestidos em lugar de terninhos. Na mesa de reunião, firmeza, sim, mas com delicadeza. Não há mais que se disfarçar o ser mulher. Há que simplesmente ser. E ganhar com isso.
O mordomo/garçom Albert Nobbs (vivido por Glenn Close em filme de mesmo nome) e seu amigo pintor (Janet McTeer) valeram às atrizes merecidíssimas indicações ao Oscar deste ano por seus papéis no filme de Rodrigo García. Na vida real, executivas passaram décadas tentando se desvencilhar de arquétipos masculinos impostos a elas pelas organizações. Até que finalmente conseguiram. “A mulher precisou se masculinizar para conseguir seu espaço no mundo corporativo. Mas esse passo a gente já deu”, diz a executiva Camila Valverde, 37 anos. Diretora de sustentabilidade do Wal-Mart Brasil, é uma mulher doce e gentil, que gosta de se sentir feminina e faz o tipo família. Coisa de mulherzinha? Sim. De mulherzinha poderosa. Desse jeitinho aí — em nada parecido com a típica imagem da chefe-general —, Camila começou como estagiária e hoje ocupa um dos cargos de maior responsabilidade na empresa. “Nunca dei espaço para preconceito. E sempre entreguei resultados.”
Pois que venham os resultados, atrelados a mais graça, leveza e cortesia. Esqueça as amarras impostas pelo gênero. E, principalmente, os protótipos machistas de poder. Nunca foi tão permitido e produtivo ser uma lady. “Falar palavrão, bater na mesa, gritar ou humilhar são atitudes completamente fora do contexto do mercado, tanto para eles como para elas”, diz a consultora de etiqueta corporativa Renata Mello. Hoje, o que conta pontos, e muitos, é exatamente o contrário. “O ambiente organizacional se baseia em relações interpessoais. Se você estabelece vínculos de respeito, consideração e parceria, consegue um retorno muito melhor.”
É simples assim: um pedido feito educadamente tem muito mais chances de ser prontamente atendido. Outro, rispidamente imposto, corre um grande risco de ir direto para o fim da fila. De uma maneira mais ampla, esse raciocínio vai pautando toda a sua trajetória na companhia. Ser sempre muito bem-educada com todos (todos mesmo), respeitar as diferenças e evitar julgar são sinônimos de boas maneiras e, consequentemente, de um ambiente mais positivo, mais agradável e muito mais eficiente. Os indispensáveis bom-dia, por favor e obrigada conquistam simpatia. O olho no olho mostra que você se importa com quem está falando e com o que está ouvindo. O tom de voz, mais para baixo do que para alto, indica respeito. O interesse pelo outro mostra consideração. E tudo isso junto passa uma boa imagem não só de você mesma, mas da sua empresa.
Alguns deslizes, no entanto, podem botar tudo a perder, alerta Renata Mello. Nada de confundir feminilidade com sensualidade. Nem com uma postura infantilizada e melosa. Do mesmo modo, nunca esqueça que há, sim, limites entre o universo pessoal e o profissional. É legal ser simpática e conversar sobre o mundo lá fora, mas sem exageros. Reserve os apelidos carinhosos para a sua família e nunca, jamais, nem no banheiro e de luz apagada, como diria Danuza Leão, revele intimidades ou perca o controle emocional. Lady que é lady mantém a classe. Sempre.
P.S. Claro que nem toda mulher faz o tipo doce e angelical, nem todo homem faz o tipo ríspido e durão. Que venha a dive
rsidade, com todas as suas singularidades. Mas sempre com muito respeito, gentileza e educação. Para Albert Nobbs, com amor.
7 dicas para mulheres que querem empreender no mercado digital Confira lições aprendidas por duas empreendedoras digitais que podem ser úteis para você
Busque apoio
A jornada dupla das mulheres, que
ainda são as grandes responsáveis por
administrar a casa, faz com que o desafo
de empreender seja ainda maior do
que é para eles. Para Silvia Valadares, da Microsoft, a mulher precisa contar com apoio da família e ter determinação para não sentir culpa por estar investindo tempo em sua ideia.
“Se não conseguir fazer com que o marido ou o namorado entenda que vai precisar virar a noite trabalhando, ela não vai levar o empreendimento adiante."
Tramites burocráticos
Tirar uma empresa do papel leva tempo. Você deve considerar todos os mecanismos legais para a criação de um empreendimento digital e se preparar fnanceiramente para os meses anteriores à inauguração do negócio.
Apesar de o site da loja Amo Muito ter fcado pronto em dois meses, Vanessa teve de esperar mais quatro para inaugurar. “Era para ter ido ao ar em dezembro de 2009 e, por causa de alvará, só aconteceu em março de 2010.
Toda minha reserva fnanceira, que já era pouca, acabou”, lembra. Maria Carolina, da Sortei.me, também enfrentou desafos semelhantes: “Demoramos meses para ter um contrato social e para entender como seria feita a contabilidade da empresa, porque não tem contador que entenda de internet no Brasil”.
Dedicação exclusiva
Muitas pessoas abrem empresas
enquanto ainda estão empregadas.
Apesar de ser possível, o desgaste é
muito grande e há risco de o novo
negócio demorar a engrenar. Vanessa saiu da empresa em que trabalhava para se dedicar exclusivamente a seu empreendimento. “As pessoas querem abrir um negócio, mas querem manter seu emprego estável, seu salário no fm do mês.
Se eu tivesse feito isso seria uma catástrofe”, afrma Vanessa.
Área de competência
Maria Carolina aprendeu que não
podia fazer tudo sozinha: “Se você
colocar a área administrativa nas
mãos de uma pessoa técnica, em algum
momento tudo vai dar errado”.
Na Socialle, ela tem a ajuda de uma especialista para cuidar dessas questões, enquanto se concentra em suas áreas de experiência: criação e tecnologia.
Seja paciente
É necessária muita coragem para
encarar um desafo na internet. É
um mercado relativamente novo, do
qual ainda não há dados sufcientes
para saber o que dá certo e o que
não dá.“Claro que há vários exemplos de sucesso, mas na internet tudo vira sucesso instantâneo ou fracasso retumbante em 24 horas. Então, passar dessas 24 horas é um desafo. Precisa de muita maturidade, muita paciência”, diz Maria Carolina.
Erre para aprender
Como tudo na vida, abrir um negócio
virtual é um grande aprendizado. Não
tenha medo de errar. As empresas por
onde Vanessa passou foram escolas em
que aprendeu os segredos de tocar um
negócio próprio:“Com 19 anos eu não tinha experiência. A maior parte do que sei aprendi em outros lugares, tentando. Todo mundo erra, eu continuo errando, é normal”.
Pequenos passos
Seja realista e invista em infraestrutura
de acordo com a necessidade da
empresa. Maria Carolina confessa
ter jogado dinheiro fora no primeiro
ano da Kingo Labs, que tinha
um escritório perto da Avenida Paulista, equipado com
computadores de última linha e muitos funcionários. “A gente começou grande para fazer coisas pequenas, em vez de começar pequeno para fazer coisas pequenas.” Em comparação, a Amo Muito começou dentro da casa de Vanessa, mudou para um escritório compartilhado com outras três empresas depois de dois meses, quando o estoque de mercadorias aumentou, e só se mudou para um escritório próprio no fm do primeiro ano.
fonte: http://vocesa.abril.com.br/mulheres/
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